Dá para ser criativo? Dá. Mas cuidado com o toque :)

Dá para ser criativo? Dá. Mas cuidado com o toque :)

Essa matéria da Meio & Mensagem me instigou. É uma proposta de avaliação interessante frente a um momento exigente para quem fazia publicidade, marketing e estratégias de comunicação como “ganha pão” e na função de fortalecer e impulsionar marcas. Com o intuito de avaliar as campanhas publicitárias veiculadas durante a pandemia da Covid-19 no Brasil, e revelar os principais aprendizados das marcas que conseguiram criar narrativas eficientes durante o período, a Forebrain realizou o estudo neurocientífico Brain Report – Special Covid-19.


A pesquisa indica que olhar para o futuro utilizando um envolvimento positivo é capaz de gerar sentimentos de aproximação no público, enquanto abordar a narrativa com um tom reflexivo de tensão, desperta uma motivação negativa. Faz sentido quando estamos todos em busca de perspectivas melhores para o futuro, não é? E consumidores almejam marcas que lideram o movimento de trazer mensagens consistentes, adotando um tom sensível e empático às circunstâncias atuais.


O estudo revelou que as marcas que se destacaram também demonstraram que o cenário atual não impede a criatividade publicitária, apesar do contexto ser negativo e difícil. Ter uma história bem construída é capaz de inserir produtos e serviços de maneira positiva dentro da narrativa, aproximando o público da marca.


Outro movimento capturado pelo estudo demonstrou que existe um padrão das marcas de streaming em utilizar cenas de filmes e séries, disponibilizados em suas plataformas para construir o enredo de suas campanhas publicitárias, o que é uma grande sacada considerando que as pessoas estão vivendo esta realidade mais do que nunca.


O levantamento revelou também a necessidade dos profissionais de comunicação em encontrarem maneiras de planejar e criar campanhas de TV em tempo e custos reduzidos, durante a pandemia, respeitando todas as medidas de saúde. Segundo o estudo, marcas que utilizaram diferentes reforços readaptando cenas de campanhas passadas para construir uma mensagem atual que refletisse a vida em quarentena foram muito eficientes em potencializar as respostas de memorização.


E por fim, a pesquisa analisou narrativas eficientes em contar histórias sobre o ‘novo normal’. De acordo com o estudo, narrativas que comunicam as medidas obrigatórias de prevenção e higiene, assim como o consumo em casa, contam com uma mensagem genuína e relevante dentro de um contexto familiar, o que impacta positivamente o público nos três índices avaliados.


Então, dá para fazer. Mas exige atenção no fato de que vivemos em um novo cenário, de novos comportamentos e, consequentemente, de novas formas de conexão. Variáveis que exigem a tal da criatividade, nunca antes tão demandada e desafiadora, mas sempre possível.


Na mídia OOH o pessoal já vem inovando por aí 🙂 Já viu?


Juliana Silveira é co-founder da Dtail Gestão de Conteúdo e criadora do blog New Families, onde escreve semanalmente com um olhar de sensibilidade única sobre o recomeço da família após o divórcio

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