Empatia está mais que na moda

Empatia está mais que na moda

Vivemos tempos que urgem pela empatia de todos. Não se trata mais do “abundante” empatizar com o “escasso”, na dinâmica de que quem tem mais precisa se colocar no lugar de quem não tem. Não se refere apenas aos “grandes de coração”, aos poucos entusiastas do sentir, que dão profundidade às relações, sejam elas quais forem, pela sua capacidade de se colocar no lugar do outro, de oferecer escuta e compreensão. Uma pandemia foi colocada na nossa história contemporânea e convidou a todos a assumirem a sua responsabilidade sobre a vida uns dos outros. Quem tem muito, quem tem pouco, quem não tem nada. Com ou sem estratégia. Em um momento no qual o que falamos e como agimos afeta o bem coletivo.


Antes disso a empatia já estava “na moda” e já vinha tomando velocidade no sentido de se expandir a todos, ideia para a qual talvez esse colapso todo que estamos vivendo tenha dado uma “forcinha”. E é obvio que, como a arte imita a vida, os reflexos na comunicação das marcas do mercado com os seus, dentro e fora, foi imediato, trazendo para as peças de comunicação institucionais, do varejo e dos serviços uma carga de humanidade, uma honestidade e uma comunicação empática com seus grupos de interesse nunca antes vistas.


 A empatia, palavra tão aclamada hoje em dia na relação entre as pessoas, tem mais conexão com a comunicação do que podemos imaginar. É a capacidade de se colocar no lugar do outro e de tentar sentir o que ele está sentindo em uma determinada situação. É o mais nobre dos sentimentos de aceitação. É um entendimento sincero da outra pessoa baseado em valores essenciais como o respeito, a paciência, a tolerância e a flexibilidade.


Segundo Daniel Goleman, psicólogo norte-americano precursor do conceito de inteligência emocional, a empatia pode melhorar a comunicação entre as pessoas, uma vez que ela nos auxilia a compreender melhor a perspectiva alheia. Entendendo o que importa para o outro, como ele vê o mundo e como ele pensa, conseguimos escolher melhor a forma de nos comunicar, isto é, o que falar, como falar, quando falar e, assim, estabelecermos um processo comunicacional muito mais assertivo.


Aproximar-se do consumidor entendendo seu estilo de vida, suas necessidades e suas motivações é fator primordial para estabelecer uma comunicação eficiente. Isso nada mais é do que praticar a empatia. E é nesse sentido que novas técnicas comunicacionais tem surgido como o storytelling, por exemplo, na contação de histórias de cunho mais emocional, semelhantes as vivências cotidianas do público com o qual desejam interagir, criando assim, conexão.


Então relacionei três dicas sugeridas pela Relações Públicas Maria Lima, do site “Mundo do Marketing”, para um conteúdo com maior “conexão” com as pessoas:


– Observe o outro: Tire o foco de você mesmo. A curiosidade de observar o outro é o primeiro passo para a prática da empatia.


– Exercite a escuta ativa: Durante uma conversa, preste atenção e considere a fala da outra pessoa. Faça perguntas para entender melhor a posição do outro e não fique elaborando sua próxima resposta. Tente compreender o estado emocional e as motivações que embasam as afirmações da outra pessoa.


– Esteja aberto: Empatia é uma via de mão dupla. É pelo entendimento mútuo que nos tornamos mais sensíveis, que ampliamos a nossa visão de mundo e que conseguimos nos comunicar melhor.


Gostou? Então exercita aí. Na vida e no negócio, e depois nos conta:)


Tenho certeza que vai fazer bem a você, de uma forma geral, além de expandir e aprofundar a comunicação de tudo o que lhe representa na vida, vide a sua marca.


Juliana Silveira é co-founder da Dtail Gestão de Conteúdo e criadora do blog New Families, onde escreve semanalmente com um olhar de sensibilidade única sobre o recomeço da família após o divórcio

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