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mídia OOH se Consolida como uma das Principais Áreas para Marcas

mídia OOH se Consolida como uma das Principais Áreas para Marcas

mídia OOH se Consolida como uma das Principais Áreas para Marcas

Aprimoramento de métricas de mensuração e estratégicas de comunicação segmentadas contribuem para aquecimento do setor
Quando a Lei Cidade Limpa proibiu outdoors, letreiros e placas comerciais na cidade de São Paulo, em meados de 2006, o setor de mídia exterior se movimentou para oferecer novas soluções ás agências e anunciantes. Painéis de LED, busdoor, anúncios em metrô e mobiliário urbanos logo se popularizam e seus formatos passaram a ser replicados em outras capitais principalmente na região Sudeste, que concentra investimentos na publicidade

Como resultado, estima-se que atualmente o meio é a segunda opção em alcance para as marcas, atrás apenas da TV. No ultimo ano, segundo o Kantar Ibope Media, o investimento bruto no meio durante o primeiro semestre ultrapassou os R$ 2,1 bilhões.

Cidades do Interior
Mas como ficam as cidades do interior?  Continuam apegadas à publicidade tradicional e atendendo apenas a um mercado de anunciantes locais?

De acordo com Raul Nogueira Filho, diretor de novos negócios da Contato Brasil, empresa que atua em todo o Sudeste e soma mais de 12 mil pecas cadastradas nos quatro estados, o outdoor continua sendo o principal segmento da região. No entanto, front lights, painéis rodoviários, bancas de jornal e formatos digitais têm uma participação crescente no mercado .

Segundo associado do setor, essa modernização passou a fazer com que os diferentes formatos existentes em cidades do interior fossem inseridos nas estratégias de comunicação de grandes clientes, como Vivo, O Boticário, e Colorado (da Ambev), o que não ocorria há alguns anos.

Para Fabi Soriano, diretora-executiva da Central de Outdoor, o setor de mídia exterior não chegou a enfrentar uma crise financeira na região, mas foi enfraquecido pelo desenvolvimento de estratégias online e permaneceu restrito nos últimos anos a anunciantes locais, como comércios, escolas, supermercados, construtoras e bares.

“Os investimentos passaram a ser realizados nas redes sociais, que eram mais fáceis de gerenciar e mais baratas. Hoje, as empresas percebem que uma mídia não substitui a outra, e vemos essa retomada. E não estou falando apenas de cidades maiores, como Sorocaba, Campinas e Ribeirão Preto, mas também de outros municípios com 30 mil, a 40 mil habitantes” explica a executiva.

Paulo Stephan, diretor-executivo da ABOOH (Associação Brasileira de Mídia out of Home), ressalta que o aquecimento do setor deve-se ao fato de as empresas terem encontrado um equilíbrio entre oferecer soluções padrão e fornecer novas entregas, mais tecnologias, mesmo em pequenas cidades. “Temos essa dupla eficiência e contamos com modelos de negocio que entregam qualidade e resultados.”, comenta

“Ser funcionário, flexível, de alto impacto são características do segmento de mídia exterior, principalmente das empresas que fazem a comercialização por peça e ponto. Assim não há disparidade no atendimento de grandes ou pequenos clientes, nacionais ou regionais, pois a eficiência democratização possibilita a regionalização da campanha, por mais focada que seja, bairro a bairro”, completa Nogueira Filho.

“O DOOH (Digital Out Of Home)  é considerado a grande tendência na comunicação e atinge as massas ao mesmo tempo que transmite mensagens segmentadas dinâmicas”
O potencial de negócios do inferior do Sudeste há não se trata mais de uma promessa: ele tornou-se realidade. A francesa JCDecaux, por exemplo, prepara agora um equipe de vendas com foco para o interior de São Paulo .

Presente em 75 países e com atuação em grandes metrópoles brasileiras, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo (onde é responsável pela comercialização dos espaços do Metrô),  a empresa reforça a relevância das regiões pouco exploradas para a comunicação com nichos de consumidores. “Enxergamos a oportunidade de atuação com agências e anunciantes do interior do estado, pois essa região representa mais de 8% do PIB nacional brasileiro. Por meio das métricas, o out of home comprovou sua eficiência e impacto, se consolidados como um dos veículos prioritários para agências e anunciantes. O setor apresenta cada vez mais inovações aliadas á digitalização de seus formatos. O DOOH (Digital Out Of Home) é considerado a grande tendência na comunicação e atinge as massas ao mesmo tempo que transmite mensagens segmentadas, dinâmicas”, afirma a companhia.

Tecnologia e Mensuração
Grande parte do redescobrimento da mídia out of home do interior, principalmente no estado de São Paulo, pode ser creditada ao investimento das empresas e associações no desenvolvimento de tecnologia capazes de entregar métricas ao clientes.

No ano passado, o Sepex lançou o sistema Everywhere, que contabilizou o volume de carros nas rodovias paulistas por meio de sensores ativados por telefones celulares, o que auxilia na mensuração de alcance dos anúncios.

Já a Central de Outdoor revela ainda que está desenvolvendo um painel de audiência  de mídia exterior que utilizará dados de órgão como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Detran (Departamento Estadual de Transito), que serão combinados com informações de suas associados. “Muitas empresas, mesmo as regionais, já conseguem dizer o impacto, frequência, audiência e cobertura de suas faces”, diz Fabi Soriano.

Também em 2018, as empresas Clear Channel, JCDecaux e Otima desenvolveram o sistema Mapa OOH, projeto de métricas que entrega dados de audiência, alcance e frequência para o planejamento de mídia. Até o momento a plataforma é utilizada apenas em grandes metrópoles, áreas nas quais as empresas estão presentes. Porem, com a expansão da JCDecaux para outras cidades e os planos do grupo ampliar os estudos para além do mobiliário urbano (considerados locais como ônibus, metrôs e elevadores), não deve demorar muito até que os serviços sejam expandidos para o interior.

Fonte: ABOOH
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