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Novo marketing “mais com menos”, conhece? Juliana Silveira 25 de fevereiro de 2021

Novo marketing “mais com menos”, conhece?   Juliana Silveira 25 de fevereiro de 2021

Novo marketing “mais com menos”, conhece? Juliana Silveira 25 de fevereiro de 2021

A matéria referência da coluna dessa semana veio do canal Meio & Mensagem. “Como o marketing está fazendo mais com menos” é a chamada do textão. Vale zapeá-lo e consumi-lo todo, pelos seus exemplos e comentários importantes advindos da área e de quem dita o mercado da comunicação e da propaganda, no que tange a estrutura criativa e marcas.

Aqui, pinceladas… e percepções, para resumir a coisa toda.

Uma pesquisa realizada pela RSW/US, um desenvolvedor de soluções e novos negócios para agências e pessoas de marketing, para resumir o negócio, mostrou que apenas 41% dos profissionais de marketing esperam aumentar os gastos de marketing este ano, abaixo dos 50% do ano passado, mas um pouco melhor do que a mais baixa de todos os tempos, que foi de 38% em 2013.

Fato um: antes da Covid-19, o corte de custos havia se tornado um modo de vida para os profissionais de marketing, e a pandemia só serviu para afiar suas facas, acelerando tudo. Desde o trabalho remoto e a mão de obra distribuída, até a compra de mídia mais programática, produção comercial de controle remoto e maior flexibilidade em negócios de TV, tudo já vinha mudando.

Em alguns casos, os profissionais de marketing estão apenas pressionando mais em medidas de corte de custos, incluindo a consolidação de agências, o aumento das revisões de projetos ou a necessidade de mais marketing in-house, como forma de fazer um aproveitamente interno. Em outros, eles estão tentando novas táticas inventivas, incluindo economizar dinheiro em pesquisas de mercado ao colocar produtos à venda em mídias sociais sem realmente ter nenhum produto na mão.

Fato dois: não importa como eles estão conseguindo, uma coisa é certa… à medida que a indústria continua a buscar maneiras de fazer mais com menos, há potencial para cortes ainda maiores nos próximos anos.

Embora o in-house possa estar despontando (considerando que no seu trajeto há desgaste criativo, em muitos casos), in-house em mídia como uma medida de eficiência parece estar ganhando força. Isso é particularmente verdade à medida que as crescentes ações de orçamentos de marketing se movem para o digital, uma mudança que acelerou durante a pandemia. A compra digital muitas vezes é tratada internamente ou através de relacionamentos diretos com plataformas externas, como o Trade Desk, e o crescente mercado de TVs conectada também ignora frequentemente as agências de mídia tradicionais em favor deste modelo.

Fato três (dica!): As empresas estão realmente sendo mais cuidadosas em garantir que as coisas sejam mais “canceláveis”, dada a instabilidade do mercado e a necessidade de flexibilidade na estratégia e nos custos. Por isso as pessoas estão tentando se comprometer o mínimo possível em mídias que são mais difíceis de cancelar.

Não importa a rapidez com que a economia do marketing se recupere da pandemia, ela abriu os olhos das pessoas para o que é realmente essencial, o que elas podem viver sem e maneiras mais eficientes de fazer as coisas. Mesmo depois que o Covid-19 se tornar uma memória distante, o impulso para fazer mais com menos está aqui para ficar.

Fato quatro? Reinvenção, resiliência, criatividade, flexibilidade nas negociações. O mercado pede leveza, pede empatia, pede trabalho. E para sobrevivermos a isso com saúde, melhor sentirmos a mudança que vem de longe e deixar a transformação acontecer. 🙂

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