O futuro do consumo… 2020 está aí. Vamos olhar?

O futuro do consumo… 2020 está aí. Vamos olhar?

6 dicas do que podemos revisitar no lido da nossa marca com o consumidor

Encerrando a nossa sequência de conhecimento sobre as mudanças de comportamento das pessoas, trago nesta semana uma revolução do consumo, e uma proposta de como lidar com ela nos nossos negócios. 


Um levantamento feito pela WGSN, consultoria global em análises e previsões de tendências, revela que o principal fator que acelera as mudanças no varejo não é a tecnologia, mas os próprios consumidores. 


Aqui, precisamos entender que os consumidores estão mapeando, estudando as nossas marcas. Eles querem, inclusive, saber se as empresas mudaram seu modelo de negócio, principalmente quando este impacta a sociedade. O intuito dos consumidores é saber se as marcas estão alinhadas às suas novas demandas e a um propósito, além, claro, sobre como se relacionam com suas necessidades. 


Partindo dessa premissa, a consultoria identificou seis grandes tendências que vão impactar o mercado a partir de 2020 e deu dicas de ações fundamentais para acompanhar esse processo e não perder oportunidades de vendas.


Trouxe para pensarmos juntos. São novos olhares, que se nos propusermos a fazer, é possível se reinventar nos nossos negócios!


Revolução do m-commerce

A nova sociedade já é norteada pelos smartphones e as pessoas querem consumir via dispositivos móveis. Sem interação e sem processos.


O que fazer? Aumentar o uso do celular dentro da loja, criar interações mais naturais pelos dispositivos móveis, redefinir o papel do funcionário da loja física e desenvolver mecanismos que aumentem o nível de confiança.


A importância dos sentimentos (Feel factor)

As conexões humanas são valorizadas à medida em que as pessoas se sentem mais sozinhas. Por isso, consumidores estão em busca de conexões que ajudem a se sentirem mais completos.


O que fazer? Invista nas pessoas, no aspecto humano do seu negócio. As pessoas buscam se sentir bem. Importante que possamos criar este ambiente “amigo” junto a nossa marca.


A economia da confiança (Trustenomics)

As pessoas nunca foram tão desconfiadas. Por isso, a confiança virou moeda de troca. As empresas que inspiram confiança geram conversão.


O que fazer? Represente o consumidor. Se posicione e tenha uma voz, apoie causas. Procure entender os temores dos clientes. Crie estratégias que diminuam esse problema por meio da transparência. Assuma um papel de liderança nas questões que são importantes ao seu consumidor. Atue como membro da comunidade.


Preocupações climáticas

O mundo precisa de ajuda e seus moradores estão em busca de soluções e ações para torná-lo melhor. 


O que fazer? Crie novas estratégias para não ficar fora da indústria de revendas. Abrace a economia circular. Entenda a cadeia completa dos seus produtos e saiba o que fazer com os resíduos. Reaprimore a qualidade dos produtos para que durem mais e crie estratégias para provocar mudanças em torno do uso do plástico, por exemplo.


A geração longeva

As pessoas estão vivendo mais e melhor. E as marcas precisam estar atentas a essa demanda crescente.


O que fazer? Desenvolva estratégias para a inclusão no mundo digital com tecnologias que se adequem ao público mais velho. Redefina os modelos de varejo, voltando-se também para o público idoso. Também é preciso desenvolver estratégias para a inclusão desse público no mundo mobile.


Fim da posse

Não é sobre ter, é sobre viver. A economia compartilhada ganha forças em um cenário no qual os consumidores estão mais abertos a experimentarem e as marcas precisam entender a dinâmica deste novo mercado.


O que fazer? Procure enxergar além do seu produto principal ao tentar ver quais tipos de serviços poderiam motivar as pessoas a querer pagar para ter acesso. A experiência será “produtificada” e provavelmente será uma fonte de dinheiro. 


Isso tudo envolve comunicação, posicionamento e entrega. Dentro ou fora do ponto de venda, estamos falando de consumidores. De um comportamento que muda dia a dia, e que neste momento passa por uma revolução. 


Bem vindos ao mundo no qual teremos que nos transformar. E se é para este lado que ele anda, será para mais perto de quem queremos acessar, nos aproximar. E, por isso, já é um mundo melhor.


Boa sorte para nós!


Referência: Canal Tech


Juliana Silveira é co-founder da Dtail Gestão de Conteúdo e criadora do blog New Families, onde escreve semanalmente com um olhar de sensibilidade única sobre o recomeço da família após o divórcio. É também autora do livro Divórcio: A Construção da Felicidade no Depois.

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