Por que se fala tanto na expansão da mídia exterior
Quando analisamos a mídia exterior, vemos um mar azul diante da gente. Ainda há tanta coisa para fazer, tantas possibilidades a explorar, que é impossível não se entusiasmar com o que vem pela frente.
Em termos de mercado, a expectativa é que o setor alcance um share de 10% da verba publicitária nos próximos anos. E essa projeção está ligada, a meu ver, a três fatores.
O primeiro deles é a integração com o mobile. O OOH há muito tempo deixou de ser uma mídia off-line. A interação com o digital já é tão forte, tão constante, que fica difícil separar as coisas.
Nesse sentido, os anunciantes perceberam que a mídia exterior é o melhor ambiente para essa convergência. Ela é interativa, moderna e, principalmente, relevante. Ela transforma, por meio da conectividade, a experiência com as marcas no espaço público e ainda pode ser combinada com aplicativos, redes sociais, QR codes, realidade aumentada ou mixed reality. Através de ferramentas como o Mobile Extension, é possível entregar um anúncio em smartphone relacionado com as peças de OOH no exato momento em que o consumidor passa por elas. Além de tudo isso, estamos falando de uma mídia que é constante no cotidiano das pessoas. Para ser impactado, basta estar nas ruas.
O segundo fator é o MapaOOH. Lançado em março deste ano, é a profissionalização que faltava para o setor. Com métricas compatíveis às de outros veículos e um sistema inteligente que aponta quantas pessoas viram as faces efetivamente – enão as que simplesmente passaram por elas –trata-se de uma importante ferramenta de apoio à tomada de decisão dos anunciantes.
Por fim, o potencial de crescimento do setor está no simples fato de que ainda há um mercado inteiro a se descobrir no Brasil. Tanto em termos de formato, como em termos de praças.
Fora do eixo São Paulo-Rio de Janeiro, ainda há muitas cidades, com mercados relevantes, onde o OOH está apenas começando a despontar. A profissionalização desses novos espaços é um movimento natural, uma vez que a população passa a ver o OOH como algo benéfico, que traz conteúdos pertinentes, presta serviçose está inserido de formaagradável no cotidiano urbano.
Em termos de formatos, as possibilidades são ainda maiores. Afinal, não estamos falando apenas de mobiliário urbano. A nova mídia exterior está no Wi-Fi, nos aplicativos, nos ônibus, nos sensores e nos beacons. Se está nas ruas, é OOH.
E é isso que o mercado publicitário busca no momento: novas oportunidades para extrapolar ideias e aumentar a relevância das marcas.Inovação não está apenas na tecnologia, mas também na forma de pensar. E criatividade é o que não falta em nosso meio.
Fonte: PROPMARK