Ser uma marca transformadora…

Ser uma marca transformadora…

Ser uma “Marca transformadora” me parece uma boa bandeira na crise 🙂


Ser uma “marca transformadora” nesta época de crise é o desafio. Algumas conseguiram, mas o caminho exige o exercício contínuo da empatia, do olhar além do “agora”, e da conexão com propósitos da marca sentidos, vividos na prática e conectados ao que é valor para os clientes.


Afinal, temos um novo consumido e as empresas precisam compreender as novas necessidades dele. Há quem está aproveitando melhor este momento de pandemia e chamando a atenção pela criatividade, inovação e conexão com as pessoas. Com atributos que demonstram a capacidade dessas empresas de se reinventarem, a partir de características valorizadas pelo consumidor atual.


Segundo estudo realizado pela HSR Specialist Researchers, Magazine Luiza, iFood e Ambev são algumas das “marcas transformadoras” nesta época de crise.


Levando em conta índices como ações e soluções voltadas para a sociedade, colaboradores e consumidores, “lembrança de marca”, e o “poder da voz” da empresa, a partir da presença da marca nas redes sociais, foram elencadas as empresas com melhor posicionamento em meio a pandemia do coronavírus.


Como disse um pensador amigo meu, foi preciso usarmos máscaras para podermos vê-las caindo, e isso serve para o mercado como um todo e suas marcas, com certeza. Pois vivemos a oportunidade de avaliar quem realmente está alinhado aos propósitos que comunica. Quem realmente entrega o que promete, está voltado ao seu público, envolvido com a sua comunidade, de forma sustentável e construtiva. Além de, é claro, exerce empatia com este momento que exige alternativas e olhar atento aos diversos barcos diferentes nos quais navegam as pessoas nessa tempestade. Considerando que somos muitos e em posições diferentes.


E as marcas acima, assim como O Boticário e o Mercado Livre, também nesta lista, construíram este caminho bacana em direção a este “novo normal”. Voltados a melhoria da sociedade na qual subiram as vigas dos seus negócios. E não é legal assim? Quando o olhar abriga mais gente, de forma mais ampla? Quando marcas, feitas de pessoas, se comprometem com o todo, com o seu meio e com outras pessoas?


Acredito que o “novo normal” passe por esta transformação, tão necessária para a melhoria do mundo no qual vivemos. As crises servem para isso, também.


E você, o que está fazendo de empático e visionário no seu negócio, para ser uma marca transformadora neste momento desafiador para todos?


Na dúvida, espia o que marcas, como as citadas nesta crônica, estão fazendo… Quem sabe não ilumina as ideias por aí 🙂


Juliana Silveira é co-founder da Dtail Gestão de Conteúdo e criadora do blog New Families, onde escreve semanalmente com um olhar de sensibilidade única sobre o recomeço da família após o divórcio.

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